O TEATRIM foi inaugurado no dia 16 de março de 2019 e Depois de um ano fechou suas portas por conta da COVID.
Em NOVEMBRO de 2021, vinte meses depois de interromper suas atividades (só as oficinas online prosseguiam), reabrimos – respeitando os protocolos vigentes – com uma mostra de quatro monólogos.
A intenção é angariar fundos e resistir enquanto as novas regras de convivência relativas à pandemia estão sendo repensadas e implementadas, esperando que 2022 chegue trazendo um novo e próspero ciclo.
Um ATO DE RESISTÊNCIA foi montado com a ajuda de vários profissionais do teatro (atores, diretores, músicos, criadores e técnicos), que, participando do festival quase a custo zero, esperam que o público compareça para que o TEATRIM possa ganhar um novo e imprescindível fôlego. E para tanto é preciso REABRIR PARA RESISTIR.
O dramaturgo, diretor e produtor CAIO DE ANDRADE (www.caiodeandrade.com.br), juntamente com alguns colaboradores, está a frente do teatro, dos planos pra retomar as atividades interrompidas e criar novas oportunidades a partir da reabertura.
Curadoria e idealização: Caio de Andrade
Direção Técnica: Yago Santtos
Coordenação de Produção e Executiva: Laura Reis
Designer Gráfico: João Aquino e Leonardo Pires
Direção de Produção: Bento Ferreira e Caio de Andrade
Realização: Teatrim Cultura e Arte
Apoio Cultural: Dom Apart Hotel
APOIO CULTURAL:
FICHA TÉCNICA
“CAIM” – Leitura dramatizada da adaptação do livro do José Saramago.
Adaptação: Teresa Frota
Ator: Henri Pagnoncelli
Encenação: Eduardo Wotzik
CAIM – Leitura dramatizada da obra de José Saramago
“Falta-nos refletir, pensar, precisamos do trabalho de pensar, e parece-me que sem ideias não vamos a lado nenhum.” José Saramago.
Pensar, refletir, imaginar, questionar, analisar, são elementos básicos para o desenvolvimento de um ser racional capaz de trilhar o caminho da civilidade e da empatia. A arte enquanto veículo da criação contribui para o florescimento da sensibilidade.
Adaptação teatral de Teresa Frota para o livro homônimo de José Saramago, Prêmio Nobel de Literatura, CAIM chega para comemorar o ano do centenário do escritor português e 50 anos de carreira do consagrado ator Henri Pagnoncelli. O projeto conta com o apoio institucional da Fundação Saramago e vai ser o único espetáculo brasileiro a participar da programação oficial do evento “100 Anos de José Saramago”, com apresentações previstas para São Paulo, Rio de Janeiro, Lisboa e Braga, em 2022.
A partir da história de Caim e Abel, a narrativa desconstruída, com humor refinado e irônico, desconsidera o tempo cronológico e leva Caim a testemunhar, atravessando tempo e espaço, o início da humanidade. A tragicomédia, em formato de monólogo, tem duração em torno de 80 minutos.
Dirigido pelo premiadíssimo diretor Eduardo Wotzik, o espetáculo está em franco processo de construção. O que veremos no TEATRIM, em primeira mão, é a interpretação do texto adaptado por Teresa Frota (através de uma leitura dramatizada) pelo protagonista da peça, o ator Henri Pagnoncelli.
FICHA TÉCNICA
“VIOLÃO IBERO-AMERICANO” – Espetáculo musical com o violonista Lucas Siqueira
Seleção e interpretação: Lucas Siqueira
O VIOLÃO IBERO-AMERICANO
Lucas Siqueira apresenta um repertório incrível com as mais belas obras ibero-americanas para violão. Clássicos de grandes autores como Dilermando Reis, Egberto Gismonti, Agustin Barrios, Astor Piazzolla, Villa Lobos, Leo Brouwer entre outros. O violonista promete levar o espectador numa viagem pela cultura latina, de diferentes épocas, através da beleza dos sons e silêncios desses grandes compositores.
Lorenense, Lucas Siqueira iniciou seus estudos aos 12 anos. Na adolescência, influenciado por seu professor Guto Domingues, conhece o repertório erudito e, desde então, já são mais de 20 anos dedicados à arte do violão solo.
Estudou com violonistas de renome internacional como Amadeu Rosa, Douglas Lora, Paulo Porto Alegre, Daniel Murray, Everton Gloeden entre outros. Em 2016 gravou seu primeiro CD, “Violão Valeparaibano” com obras autorais. O trabalho foi amplamente elogiado pelo público e crítica especializada. Um dos grandes representantes do violão no Vale do Paraíba é reconhecido tanto pelo seu virtuosismo quanto pela sensibilidade na interpretação.
FICHA TÉCNICA
“PAULO FREIRE, O ANDARILHO DA UTOPIA” – Monólogo teatral inspirado na trajetória e na obra do patrono da educação Brasileira: Paulo Freire.
Dramaturgia – Junio Santos
Ator – Richard Riguetti
Encenação – Luiz Antônio Rocha
PAULO FREIRE – O ANDARILHO DA UTOPIA
“Não é possível refazer este país, democratizá-lo, humanizá-lo, torná-lo sério, ofendendo a vida, destruindo sonho, inviabilizando o amor. Se a educação sozinha não transforma a sociedade sem ela tampouco a sociedade muda.”
Um dos últimos escritos do mestre Paulo Freire antes de falecer em 02 de maio de 1997. Assustadoramente atual. Em tempos em que a educação pública corre o risco de ser drasticamente reduzida, lutar pela dignidade humana é fundamental. Isso é Paulo Freire mais vivo do que nunca!
A peça que virou sucesso nacional e referência no meio acadêmico já foi vista por mais de 40.000 pessoas. Já circulou por 12 estados (ES, CE, RJ, RN, SP, PR, TO, AM, PI, DF, BA e PB), em 37 cidades e foi indicada ao prêmio Shell de 2019 na categoria inovação.
A montagem derrama no palco a trajetória e os causos de um dos mais notáveis pensadores da história da educação mundial. O espetáculo propõe uma reflexão, mostrando a sociedade e o planeta em constante mudança através da ótica Freiriana, misturando elementos das linguagens do teatro, do palhaço e do teatro de rua. Em todas as sessões, logo após a peça, acontece um círculo de conversa, uma troca de ideias e ideais sobre o mestre patrono da educação brasileira.
FICHA TÉCNICA
“PAULO FREIRE, O ANDARILHO DA UTOPIA” – Monólogo teatral inspirado na trajetória e na obra do patrono da educação Brasileira: Paulo Freire.
Dramaturgia – Junio Santos
Ator – Richard Riguetti
Encenação – Luiz Antônio Rocha
HELENA BRAVATSKY – A VOZ DO SILÊNCIO
“Se o homem olhasse, não para o céu que é uma figura de retórica, e centralizasse seu ponto de atenção no homem interior, logo, logo escaparia dos rolos compressores da grande serpente da ilusão”.
Conhecida por confrontar as correntes ortodoxas da ciência, da filosofia e da religião, a visionária Helena Blavatsky é vivida pela atriz Beth Zalcman, em monólogo com texto da filósofa Lucia Helena Galvão e encenação de Luiz Antônio Rocha.
Helena Blavatsky foi, antes de tudo, uma incansável buscadora de sabedoria antiga e atemporal, revolucionando o pensamento humano. Sua vasta obra influenciou cientistas como Einstein e Thomas Edison; escritores como James Joyce, Yeats, Fernando Pessoa, T. S. Elliot; artistas como Mondrian, Paul Klee, Gauguin; músicos como Mahler, Jean Sibelius, Alexander Criabrin; além de inúmeros pensadores, como Christmas Humphreys, C. W. Leadbeater, Annie Besant, Alice Bailey, Rudolf Steiner e Gandhi.
“A montagem procura nos levar do irreal ao real, das ilusões à verdade espiritual, da ignorância à sabedoria que ilumina o propósito da existência. Interpretar Helena Petrovna Blavatsky é mergulhar no improvável, no intangível. Nada mais desafiador para uma atriz realizar um texto que demanda extrema sensibilidade, concentração e imaginação, transportando a plateia para um universo de possibilidades”, define a atriz Beth Zalcman.